A medicina tem vivido uma mudança importante. Cada vez mais pessoas procuram opções que não se limitem apenas a aliviar sintomas, mas que ajudem a preservar a função das articulações e apoiar processos de reparação. É nesse contexto que entram as terapias regenerativas, apontadas por estudos como uma possibilidade no cuidado das dores e lesões musculoesqueléticas.
No Brasil, o Instituto BIRM (Brazilian Institute of Regenerative Medicine) tornou-se referência desde 2015 em ortopedia regenerativa e medicina da dor. Reconhecido pelo foco em pesquisa, inovação e acolhimento, o BIRM desenvolveu protocolos éticos, atualizados e sustentados por evidências científicas.
A Clínica Regen adotou essa metodologia e trouxe para Ribeirão Preto práticas que refletem essa nova fase da medicina. O objetivo deste artigo é apresentar nossa atuação, os avanços científicos e o impacto que já pode ser observado no acompanhamento clínico.
A metodologia do Instituto BIRM como guia científico
O BIRM tem como princípios a competência, a ética, a humanização e a excelência. Sua equipe realiza pesquisas e treinamentos contínuos para assegurar que as condutas médicas, desde bloqueios de dor até terapias regenerativas, sejam realizadas com segurança e atualização científica.
A Clínica Regen é credenciada pelo selo BIRM, o que garante que trabalhamos dentro dos mesmos padrões de qualidade. Na prática, isso significa protocolos individualizados, com base em critérios validados e atenção integral ao paciente.
O Dr. Cássio Uehara conduz pesquisas voltadas ao envelhecimento articular, cartilagem e hidrogéis bioativos. Já o Dr. Carlos Giroto concentra sua experiência em procedimentos guiados por imagem e bloqueios locorregionais. A união desses olhares aproxima ciência e atendimento clínico, tornando-nos um espaço onde a inovação caminha junto com o cuidado humano.

Terapias celulares em destaque
Mesenchymal Stem Cells (MSCs) e cartilagem
As células-tronco mesenquimais (MSCs) estão no centro de muitos estudos recentes, em especial nos casos de osteoartrite. Revisões sistemáticas mostram que parte dos pacientes acompanhados apresentou melhora na dor e na função articular, além de sinais de preservação estrutural da cartilagem.
Os mecanismos descritos envolvem a modulação de processos inflamatórios por meio da liberação de citocinas e o estímulo a vias relacionadas à reparação tecidual. Em determinados estudos clínicos, observou-se melhora de sintomas após alguns meses de acompanhamento.
É essencial destacar que, apesar dos resultados animadores, as terapias com MSCs ainda estão em fase de investigação em diferentes países. No Brasil, essas condutas seguem regras específicas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da ANVISA, sendo indicadas apenas em protocolos autorizados e com supervisão médica criteriosa.
Da pesquisa ao paciente
Na rotina clínica, os tratamentos regenerativos são indicados a partir de uma avaliação completa, que considera exames de imagem, histórico e necessidades individuais de cada paciente. O objetivo é ampliar as opções disponíveis no manejo da dor e na recuperação funcional, sem criar falsas expectativas.
Ainda que não representem uma cura definitiva, essas abordagens já se consolidam como um recurso adicional para pacientes que buscam adiar procedimentos invasivos ou preservar qualidade de vida mesmo diante de um diagnóstico ortopédico.
O futuro da medicina está na regeneração
A Clínica Regen, orientada pela metodologia do BIRM, atua de forma pioneira em ortopedia regenerativa. Com uma equipe dedicada e protocolos que priorizam segurança e evidência científica, trabalhamos para que a inovação seja sinônimo de cuidado responsável.
Se você tem interesse em entender melhor como funcionam as terapias regenerativas e em quais situações elas podem ser consideradas, o primeiro passo é conversar com um médico especialista. Aqui, cada conduta é definida com responsabilidade, transparência e atenção às particularidades de cada paciente.